Lascívia.

    Era madrugada ainda, quando alguém bateu em minha porta. Sério, fiquei assustado. Meu gato acabava de chegar pela janela, a pia pingava devagar. Toc toc toc! eu ouvia. Levantei-me em meio a bagunça e fui me dirigindo a porta, sempre perguntando quem a batia. Mas não obtive resposta.

Então com as mão um pouco tremulas a abri. Deparei-me com ela.  Sim, era assim que todos chamavam Lizete, Lascivia! Lascivia! Ela era dona de pensamentos totalmente imorais que induziam a sexualidade. Possuía condulta ultrajante,propensão para a luxúria, e sua sensualidade exagerada, isso sim era um diferencial por onde Lizete passava. Há muito tempo eu admirava da minha varanda. A via chegar de madrugada nos mais luxuosos carros, a via sair com mais bonitos homens, todos a cobiçavam e eu não era diferente. Ela morava em um apartamento em frente ao meu e nunca se quer havia me dado um bom dia. Ela sabia o quanto poderosa ela era. 
Mas agora ela estava diante de mim. Após um minuto de silencio, logo depois do espanto, ela me agarrou... me puxou. Ela! Ela me beijou e eu já sem camisa nem se quer me dei o trabalho de me despir completamente. Ela mesma fez isso! Debaixo daquele seu sobretudo preto havia o mais belo corpo que eu já tinha visto. E por uma só noite pude desfrutar de todo o prazer que ele pudera me proporcionar. E ela me provou porque carregava tal apelido, sem dizer nenhuma palavra apenas com atos e gemidos. Se foram quase 24hrs de prazer quando a mesma foi embora. E mais curioso dessa história é que me acordei como se tudo isso tivesse sido real. Lascivia! Quando deixarás de ser um sonho e se tornarás minha realidade?