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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Amor que me faz.


Aquela noite, aquele quarto, aquela luz calma. 
O brilho das estrelas que atravessavam a janela do quarto. 
Aquele cheiro de paixão, o toque e o sussurro, a pegada forte e envolvente.
Foi aquele jeito de me olhar, me sentir em seu corpo, me abraçar.
Seu sussurro me dizia coisas que nem eu mesma posso contar.
Aquela cama fofinha que parecia as nuvens.
Com seu toque de anjo me fez flutuar.
Com sua força, amor, prazer me fez delirar.
Aquele amor, aquela chama impossível de controlar.
É impossível esquecer.
Aquele sonho com você.

Nilo ou Danilo.


Nilo ou Danilo, Amor e carinho,
Tão forte esse amor,
Tão lindo esse teu olhar,
Você que me conquistou e fez meu mundo mudar.
Quero dizer que te amo,
Seu medo e engano, 
Amor minha vida, Você é.
To louca pra te ver chegar, 
Sua boca beijar,
Ser sua mulher.
Meu amor, meu pequeno,
Anjo, enfim,
Você, só você, é tudo pra mim.
Em cada pensamento, em cada suspirar,
Você esta presente em tudo que eu viver,
Por minha vida é Você.




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Amor de Internet


Melissa, como de costume, voltou da escola, ligou o computador, logou no Facebook e começou a ver o que havia de novidade. Viu que uma pessoa desconhecida a enviou uma solicitação de amizade. Era um tal de Gustavo e antes de adicioná-lo ela foi olhar o perfil do garoto. Bonito ele era, aparentemente tinha 14 anos, a mesma idade dela e era gaúcho também. Ela se perguntou como ele a conhecia, mas se lembrou que, por ser uma dançarina de um CTG e por rodar o Rio Grande inteiro nos concursos ele poderia ter a visto e a adicionado. Fazia sentido e ela poderia adicioná-lo sem problemas.
Uns dois dias depois o tal Gustavo entra e chama Melissa pra conversar. Ele era maravilhoso, fofo, atencioso, querido, divertido, um príncipe.
Os dois logos viraram grandes amigos. Ele era de Santa Maria, ela de Porto Alegre, os dois tinham 14 anos e suas características em comum faziam com que Mel (apelido dado por Gustavo) ficasse cada vez mais encantada pelo garoto. Não demorou muito para um saber o suficiente da vida do outro o que foi um bom motivo para Gustavo pedi-la em namoro.
Passaram-se dois anos conversando pela internet e um ano e meio de namoro. Melissa, completamente apaixonada, não via problemas em contar tudo sobre a sua vida para o namorado, afinal, ele era o seu namorado e deveria saber absolutamente tudo sobre a garota, como, por exemplo, saber que o pai dela era um banqueiro, sua mãe uma promotora de festas, sua irmã uma estudante de moda. Morava no Bairro Ipanema, estudava em um colégio particular e assim por diante. Ela aparentemente também sabia tudo sobre ele.
Um dia, Gustavo deu uma notícia que deixou Melissa totalmente empolgada:
-Amor, eu vou dar uma passadinha aí em Porto. Meu pai quer resolver umas coisas aí.
-JURA??? E tu vai vir me vir?
-Se tu quiser, claro que vou. A gente podia se encontrar naquele parque grande e famoso, como é o nome?
-A Redenção?
-Essa mesmo. O que tu acha?
-Acho uma ótima ideia. To ansiosa agora hihi
Finalmente o dia 1º de agosto chegou. Estava aquele friozinho gostoso e Melissa aproveitou para colocar uma roupa elegante para ir ver o amado. Disse para a mãe que sairia com as amigas para um piquenique na redenção e que voltaria lá pelas17 horas.
E lá foi ela. Ficou bem no local indicado, bem na entrada do parque. Ela estava parada esperando, quando uma voz interrompeu seus sonhos com Gustavo:
-Melissa?
Ela abriu um sorriso e pensou: é ele. Enquanto se virava disse "eu". Mas quando mirou o rosto daquele homem percebeu que não era Gustavo. O homem logo a agarrou e do nada apareceram homens que ajudaram a leva-la para o carro.
Levaram-na para um local que ela mal conhecia. Pegaram o seu celular e discaram o número da família da garota. Os bandidos deram informações que confirmariam o sequestro, falando a roupa que vestia, sua idade, escola que estudava, o endereço, tudo. Depois de uma longe conversa chegaram a uma conclusão: caso pagassem um milhão para os bandidos entregariam a garota. Mas não combinaram que ela seria entregue viva.
E assim foi feito. Zombaram da inocência de Melissa, falaram que não existia Gustavo nenhum e que fariam o que fizeram com ela com outras várias garotas. Ela, em desespero gritava por ajuda. Cansados de tanta gritaria e desespero, o chefe dos homens disse:
-Cansei dela. Pode matar.
Bastaram dois tiros na cabeça e três no coração para que ela morresse. Conforme o combinado, o pai de Melissa deveria entregar o dinheiro para um motociclista que esperava na frente do Parque da Redenção. Entregue o dinheiro, o motociclista olhou se estava tudo certo e ligou para os demais bandidos. O receptor do dinheiro ordenou que o pai dela esperasse a garota no outro lado da rua e assim foi feito.
Apareceram então dois homens carregando a garota com o rosto coberto. Largaram-na no chão e saíram correndo. O pai correu em direção a filha, ao tirar o pano que cobria seu rosto viu-o todo ensanguentado e percebeu que sua roupa também estava assim. Ela estava morta. Mal sabia ele que quem matou a sua filha foi o amado dela. Mas quem era esse amado?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ele me diz que quer casar.

           
 

Ele me diz quer casar:
-Amor quando você vai dormir comigo?
- Só depois que agente casar.
- E quando vai ser?
- Só depois do noivado.
- Não quero esperar muito tempo. Eu temo e quero que seja amanha. Pode?
- Mas amor, só daqui a 4 anos.
- Mas eu queria que fosse agora.
-Mas você acabou de dizer que queria amanha.
- Ah, então pode ser amanha?
Eu lhe dou um abraço apertado.
- Amor amanha não. Você é tão engraçado.
- Estou falando serio. Prometo ser fiel na alegria e na tristeza, Na saúde e na doença...Pronto me beija.
Então lhe dou um beijo forte e digo:
-Eu te amo amor.
-Agora é a lua de mel, e depois vamos ter um bebê.
-Mas agente nem se casou amor.
-Mas você me beijou.
-Oh amor eu te amo tanto. Você me faz muito feliz.
-Por que está mudando de assunto.
-Mas eu...
-Eu te amo amor, e vou esperar o tempo que for pra ser seu marido. Mas agente pode casar amanha?
-Não né, só depois quando eu estiver mais velha.
-Você é tao especial pra mim, te amo minha vida.
                                              Ele me beija e me dá um abraço forte.

O dia em que acordei mais Apaixonada.

 
 
             Ah vida minha, hoje eu acordei tão bem, tão linda, tão apaixonada, tão amor, tão eu... Me olhei no espelho me vi tão amada e tão apaixonada. E não teria outro motivo a não ser ele. Talvez ele seja meu único motivo de felicidade. Felicidade constante que me motiva a viver. Eu vivo por nos, para nossa felicidade, ele é realmente meu amor e felicidade. Tao apaixonada, tão amada e nossa vida tão perfeita que tenho medo de ficar sem esse amor. Ele me completa me faz feliz e isso basta pra mim. Não preciso de  mais nada, já encontrei o amor, os resto são apenas sonhos. Ele não, ele é minha realidade, meu anjo, meu...não sei. Mas o importante pra mim é isso ser feliz, com ele. Esse garoto que me encantou deste de o primeiro olhar. "Não foi preciso tocá-lo pra me sentir sua e senti-lo meu'. Meu deus fico aqui em frete ao espelho me dizendo essas coisas. Vou sair por ai, tenho muitos sonhos pra sonhar e muitos outros pra realizar.
                                       
                                                                                         Com todo amor, para DANILO FREITAS.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Brian e Jessica: Um historia para ler.


Brian e Jessica. Brian gostava de beber, de sair, de fumar. Jessica gostava de ler, de curtir, de namorar.
Brian não queria mudar, Jessica não queria realmente se apaixonar, apenas namorar.
Brian conheceu Jessica, Jessica se encantou por Brian. Dai começou um namoro muito louco.
Muito intenso, muito apaixonada, um namoro desesperado. Eles se amavam como se não houvesse amanha. Foi um casal mais apaixonada que conheci em todo minha vida.
Se Passaram alguns meses de namoro, 1, 4, 7, 8 e em um ano de namoro eles já queria casar. 
Muito novos para tao compromisso, Brian tinha 20 e Jessica 15 ANOS. 
Mas o noivado estava prestes a acontecer.
A algum tempo Brian e Jessica vinham transando sem camisinha.
Em uma noite quente. Noite realmente apaixonante. Um vida vida foi concebida.
Nenhum dos dois queriam ser pais.
 Jessica queria fazer medicina e Brian tinha um futuro de conquistas pela frente.
Instantaneamente o amor entre os dois acabou, quando Jessica deu a noticia da gravidez. Ela não queria abortar, mas também não queria criar o bebe.
Brian não queria assumir e achou que a culpa foi toda de Jessica que se preveniu.
Jessica parou pra pensar, depois de ter chorado rios de lagrimas. Ela percebeu que o amor podia acabar. Eles deviam agir como adultos e assumir o ocorrido.
 Brian do outro lado da cidade, pensava na vida e no bebe. 
Como pode ser tão ruim ao pensar em deixa aquela que era o amor de sua vida.
 Afinal Jessica precisava do apoio de seu namorado e futuro marido.
Mas, o orgulho de Brian foi maior. Ele a deixou e foi viajar. 
Jessica deu a luz a uma linda menina, e conheceu um cara rico, legal e que a amava.
Jessica passou a morar em um bairro nobre. Mas, Jessica nunca esqueceu Brian.
Meses depois Brian voltou pra recomeçar uma vida com Jessica.
Mas, ela já estav muito feliz e apaixonada. Não queria mais saer de Brian.
Por não assumir a paternidade, Brian não pode ver a criança e ele viveu infeliz para sempre.
Ao contrario de Jessica, que viveu linda, rica, apaixonada e feliz. Fim!





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Acaso vai me Proteger

                                                                                                                                                                                                       
O que há dentro de mim não se resume. Não estou falando de meu figado, coração, estomago e pâncreas. É algo mais, que não se explica, ou talvez nem exista uma adjetivo próprio para o que há em mim.
E mesmo sabendo sabendo que não tem como me descrever, estou aqui escrevendo sobre.
 E eu que sou boba, apaixonada, louca, complexa, maluca, amiga, ruim, mal, boa e melhor ainda. 
Nossa! que complicação. Nem eu mesma me conheço. 
Bem, se não me conheço, você também não me conhece.
 Então pense em antes de me criticar. E você se conhece? aposto que não.
Eu sou algo incompleto do que nem se quer existe. Eu sou algo imprescindível.
Louca mesmo. E dai? 
Me olho no espelho, e algo dentro de mim não se reflete. Sinto que falta alguma coisa.
Acho que ainda não evolui o suficiente para descobrir o meu eu.
Enquanto isso vou viver. E como me disser certa vez uma musica: O acaso vai me proteger, enquanto eu, andar distraído"




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Inevitável não falar de você


  Eu queria inspiração e não achei. Sai pelo mundo e não te encontrei, Eu te procurei.
Jurei que meus versos não seriam mais pra você. Escrevi no caderno que ia te esquece.
E aqui novamente que me vejo sem você. Tentando esquecer o que não quero lembrar.
Lembrando do que quero esquecer, deixa pra lá. E novamente me vejo a falar.
Falar de amor, saudade, dói. Falando do amor que sinto por alguém.
Errando ao escrever. Quebrando mais uma vez a promessa.
De que meus versos não seriam pra você, de que minhas canções não seriam pra você.
E agora olha só no que deu. Você não sai do pensamento meu. Será que a culpada sou eu?
Mas, bem é inevitável não falar de você, não tem com esquecer de você ao escrever.

Tentando Escapar


Tentando escapar,
Eu quero fugir,
deixar de fingir,
que já te esqueci,
Sem, tanto, enfim,
Tentar parar.
Poder gritar,
O que ainda sou,
O que quero ser,
Ao teu lado,
Comigo só,
Meu amor sem fim, fim.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Você pra mim


Algo que me contradiz, algo que faz feliz, algo que faz mudar.
Você pra mim, Você aqui, comigo.
Eu não nasci amando, Eu aprendi a amar! 
Nunca soube ao certo quando, nem a hora ou lugar.
Inesperado é o amar e a magia de amar.













quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Exagerada!


Exagerada, Um muito de tudo, Um muito de nada.
Uma dose de loucura, um litro de cachaça.
Um grito de absurdo, um abraço exacerbado.
Sou eu exagerada, chorando de amor, rindo de tristeza.
Exagerada! drogada de amor!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como é difícil

   

          Como é difícil. Como segurar as emoções? Como aceitar certas atitudes. Como entender certas pessoas. Como conviver com uma enorme dor dentro de si. Que não se toca, não se sente, não ver. Uma dor que dói, sem que eu sinta. Algo emocional. Algo metafísico. Como eu queria abraça-lo nesse momento e dizer que a amo. Queria que as coisas, não estivesse chegado a esse ponto.

O amanha a DEUS pertence.


E se um dia acabar. Ou se durar eternamente? perguntas que me faço e acabo esquece do hoje.
Hoje está tão bonito. Pra quê pensar no futuro, se o mesmo é infinto. Igual ao nosso amor "infinito".
Esse amor que me sustenta a cada dia. Sem você, não dá pra imaginar o que eu seria. talvez uma rua vazia.
Você é algo estranhamente , puro e fenomenal, que me contagia com tamanho alto astral. Mas e o nosso futuro? Ah, este será por conta de nos mesmos, Vamos escolher se ele vai ser, bom, ótimo, ou tão fenomenal quanto você. E hoje? estamos tão bem, você me completa e eu te completo, nós nos completamos. Somos o singular de Nós, eu e você juntos em uma só palavra, palavra feita de letras que ainda não foram inventadas. Em e você em uma unica e estrada. E amanha? Sera melhor que hoje, é como se nosso amor fosse tão grande quanto o universo, algo que só por nos foi descoberto.Você é a razão, a razão das melhores coisas da minha vida. E quando nos nos amamos, até os anjos descem do céu...Você tem lábios doces, tão quanto o mel. Se algum dia sentir amor maior tão quanto o que sinto agora, é por que estamos no céu vivendo o amor outrora. E vamos viver o hoje, por que o amanha a DEUS pertence.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Depois que virei poeta.



Depois que virei poeta.
Minha vida ficou sem regra.
Sem hora, sem lugar.
Apenas felicidade, amor, saudade, pesar.

Depois que virei poeta.
Não tenho hora pra amar.
Meus versos saem ao vento.
Entram em teu pensamento.
Sem ter hora pra acabar.

Depois que virei poeta.
Tudo se transformou.
Transformo o meu papel.
Em um lindo beija flor.

Depois transformo a flor beijada,
Em uma linda carta de amor.
Depois que virei poeta.
Minha vida tem mais cor.

Não tenho mais tristeza.
Isso apenas em verso de saudade.
Pois depois que virei poeta.
descobri a felicidade.


Amor tão louco!


E esse amor tão louco..
Tão Louco, meu e seu.
Me faz ser mais você que eu, Te faz ser meu.

Esse teu jeito de me amar.
Me faz voar, nesse céu infinto vou gritar: TE AMO!.
Por amor, poemas sem sentidos vou fazer.
Com letras rabiscadas vou te escrever,
No jornal, não faz mal, Eu amo você!

E esse amor tão louco.
Tao louco e tão nosso.
Viajar com você é meu negocio.
Viajar para um lugar só nosso.
Onde a vida faz acontecer.
O amor que existe entre nos permanecer.
Nos infintos rabiscos de meus versos.
Vou te dar todo esse universo.

E Mesmo que não seja bastante o que tenho a oferecer.
Mas sei que nada é mais intenso do que.
Meu AMO VOCÊ.
Sem sentido.
PAREI!
Te amo e pronto.
Meu prazer, meu amor, meu anjo!

Amor, e amor!
Sem rancor, apenas um amor louco.
Tao louco quanto meus versos.
Mas que sempre tem sentido, pois tem amor!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

E minha vida?



E minha vida? ah, ela se resume nisso, 
nesse amor nesse vicio.
De amar, de querer, de amar e poder.
de buscar, de viver, de achar e escrever.

Por que é isso que tenho de melhor em mim.
Escrever historias que não tem fim.
Escrever o mundo que há dentro de mim.

E talvez, por certo entanto.
Esse amor que tanto amo.
Nunca acabara, se acabando.
E sim, sempre, um amor se transformando.

Eu quero escrever que a vida é bela.
Linhas e letras de uma poeta.
Mostrar quem sou e como era.

Amar, Amar sem fim sonhar.
Com se amanha fosse o mundo acabar.
De meus versos nada mais restar.
Escrever o que quero esquecer, pra mais tarde um dia lembrar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lembranças de um amor Clichê

         
                   

           Bem, não é fácil esquecer as coisas boas da vida. O primeiro amor é apenas o primeiro , não significa que este será o único. Mas, quando me apaixonei não tinha noção disso. Me apeguei extremamente àquele rapaz. Produzia meus versos de amor todos os dias. Versos de um amor proibido, pois ainda não tinha idade pra namorar.
              Conheci-o na igreja. Tantos lugares pra me apaixonar e me apaixonei no banco de uma igreja. Ele meu ofereceu uma bala, com sabor de morango e menta. Nos conhecemos ali, na presença de Deus. Que havia planejado aquele incrível momento, desde meu nascimento. Estudavámos na mesma escola e começamos a namorar escondido. Era muita adrenalina. Aquele me do de sermos descobertos, Aquela ansiedade de nos ver, tudo isso era fantástico. Nas tardes de terça e quinta feira, nos encontrávamos debaixo de uma árvore.
             Era um amor tão inocente, Cheio de planos, que durou por oito meses. Cada mês uma emoção. Ele que adorava me mandar cartas, me deixou tão apaixonada. Coisas clichês que tornaram aqueles messes, os melhores de minha vida.
             Guardo nas lembranças o cheiro de seu perfume. Em uma agenda cor de rosa, Guardo os versos que ele me  deu, e os vários acontecimentos de nossa historia.Devo admitir que sinto saudades daquele tempo. Mesmo sem estarmos juntos, cultivo um carinho enorme por aquele foi, Meu primeiro amor. Até hoje me pergunto, os por quês de ter o mandado ir embora... Não me arrependo do que fiz, mesmo tendo sido bom,...Não queria mais voltar e recomeçar, o que apenas faz parte de minhas lembranças...

Carta de um Garoto Arrependido.

             

    Giulia, Apenas uma das muitas pessoas que passaram por minha vida. Tao bela, tao culta, tao inteligente, as vezes tao besta. Mas ela era meu amor, um amor que não dei valor. Um amor que não sei, Nao sei como pude eu deixa-lo passar. Mas foi eu mesmo quem a mandei embora. Pensava eu que ele iria por mim, morrer apaixonada.

     E hoje. Olha só no que deu. Ela é tão mais ela, do que eu. Sei que sofre, mais não demostrar, ela é forte e isso me provoca. Eu era tão feliz e não sabia. Acho que estava louco, vi tanto amor na minha vida que não soube cuidar. Acho que seria bem mais feliz com ela. Hoje em dia só me aparece "piriguete". chega! quero voltar para o amor. O amor que nasceu pra mim. Mas tenho medo. Sei que ela não me quer mais. Tenho que procurar outra mulher. Acha amor assim, ta difícil pra c-a-r-a-l-h-o.

     Vou me drogar, quem sabe até me matar. Eu não suporto vê-la feliz sem mim. Orgulho maldito que me faz pensar assim. Eu naci pra ela e ela pra mim. Acho até que já tem outro namorado. Aquele amor nem deve mais existir. E eu, que me acho tão inteligente, sou tao burro! Minha história pode até virar um texto. Um texto triste e melancólico de um garoto arrependido.
E agora o que faço meu amigo? Espero que me dê uma resposta.

                                                                                                      Ass: Garoto anônimo
     

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Canção por Ti, e pra ti.

   

  Hoje na escola, em plena aula de historia. Quiz fazer algo pra passar meu tempo tempo.
  Peguei me violão. Sentei na mesa do professor. Fiz uma canção, que falava de amor.
  Todo me olhou com cara de espanto, teve gente que me filmou só pra ouvir meu canto.
  Falar de amor é fácil, difícil é fazer o que faço, e cantar o que canto.
  Entre o Dó, Ré , Mí, pensei em você aqui.
  Mas no Fá, Sol, Lá , Si ,Dó lembrei que estou só.
  Eu louca apaixonada, por você fiz essa canção.
  Que fala do amor, que por ti guardo em meu coração.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Soneto De Fidelidade




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Morais)

Sou livre, seus estúpidos!



            Chega! Chega de quererem me definir, em adjetivos incompletos de mim. Palavras criadas,inventadas, estudadas, que não me servem pra nada. Chega de tentarem me consertar, dizer que estou errada, não existe certo e errado. Nos quem definimos isso. Deixem de serem preocupados. Se preocupam com minha vida, mas não sabem como é viver. Eu sou uma construção incompleta de sonhos e desejos. Algo que está sendo moldado á mão, algo que nunca terminará de ser feito. Nada em mim é permanente á não ser a mudança. Eu evoluo a cada dia na minha vida, enquanto essa massa de escravos cuidam dela.

          A loucura que existe em mim não é o suficiente para me chamarem de louca, felicidade talvez seja melhor. Feliz é quem faz o que gosta sem culpa, sem arrependimento, sem mais nem menos. Meus poucos amigos são o suficiente, pois são verdadeiros. Então, por que me chamam de chata? louca? Querem moral e ficam pagando pau pra mim. Que gente ... Vamos sair por ai sem ter hora de voltar, o tempo é relativo a nossas vontades.

       A vida não gira em torno da opinião dos outros, a vida gira em torno de nos e isso nos afeta a partir de nossas escolhas. Vamos fugir desse mundo. Voar é possível no mundo de seus pensamentos. Vamos fazer da vida uma trilha sonora, um livro de Clarice Lispector, um minissérie sem fim, enfim.
Somos livres, eu sou livre! E como diz uma velha amiga "Você é livre pra pensar, pra falar, pra gritar, pra amar". Eu. Eu sou livre pra viver.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Aurora Do Amor



As Mais Belas poesias 
Fiz eu apaixonada 
Ao vento, ao relento 
De amor embriagada.

Em cada verso meu
Há um pouquinho de ti
Quero de amar loucamente
Sem ter hora de ir.

N aurora da minha vida
Cheia de ilusões, enfim
Você me apareceu
Como se fosse feito pra mim.

Nesse caminho que sigo
À sombra das nuvens invejadas
De mãos dadas com você
Feliz ao ser amada.

Procurei no dicionário
Palavras pra te escrever
Dizer que a noite é fria
Quando durmo sem você.

Minha mãos sob teu corpo
Deslizam sem cessar
Minha boca se abre louca
Louca pra te beijar.

Não quero ser complicada
complicar ainda mais
Tudo é tão perfeito
Com esse teu beijo voraz.

Quero que meu amor saiba 
Que aqui, em meu coração
Existe um amor que grita
Pra chamar sua atenção.

Seus olhos são como as estrelas 
Que brilham de madrugada
Quem me dera voltar
Ao teu corpo entrelaçada

Pura tentação
Sob o céu estrelado, com és belo
Entre nuvens e colinas
com seu doce olhar singelo.

E nesse meu ultimo verso
Ponho todo meu encanto
Em palavras rebuscadas
Quero dizer que te amo!

                                                 (Laryssa Marília Ferreira Rodrigues)

Inspirado em Danilo Freitas




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Ou aprova ou morre!

   
      Júlio era engraçado, divertido, sorridente, ensinava a matéria muito bem, era dedicado em relação aos seus alunos e eram poucos os que reprovavam em sua matéria. Ele dava três provas por trimestre e o resto das notas eram trabalhos, seminários e etc., ou seja, todos os alunos o amavam, menos João Pedro. Esse garoto não queria saber de nada, a sua vida era resumida em festas, garotas, bebidas e outros absurdos.
Júlio até que tentava, mas João Pedro era difícil, nenhum professor conseguia fazer com que ele se interessasse por uma aula sequer. João era muito mimado, não aceitava um "não" como resposta e se o contrariassem, seus pais resolveriam o problema por ele e foi exatamente isso que aconteceu.

     Já era fim de ano e João Pedro foi o único que ficou em recuperação. Passaram as duas semanas e veio o resultado: ele teria que repetir o ano em Geografia, matéria dada pelo professor Júlio. A família de João não se conformou e foi até a escola para tentar fazer com que o professor voltasse atrás e fizesse com que o garoto fosse aprovado, mas obviamente a resposta foi "não".
   
     Aquela foi a gota d'água. Como aquele professorzinho ousava em ir contra as ordens da família de João? Mas ele iria mostrar quem é que manda. João e mais a sua turma foram atrás de Júlio e o bateram, mas pouparam a sua vida. Júlio continuou se negando a aprovar o jovem. Irritado por um professor enfrentá-lo, o pai de João mandou matar o professor e assim foi feito.

     Até hoje o crime não foi provado por ter sido muito bem planejado, mas o que importa e o que mais assusta é a pergunta que não quer calar: até quando a violência contra professores continuará? O Brasil aguarda respostas.

Ladra de Corações.

               
        Lídia. Mulher sexy de corpo bonito. Pele jovem, de apenas 22 anos. Atraia olhares por onde passava. Todos os homens caiam aos seus pés, Inclusive mulheres. Ela era lésbica e sentia forte atração por mulheres tão bonitas quanto ela. Mas isso não impedia que os homens se aproximassem dela. Ela odiava os homens. Achavam eles muito inúteis. Dizia que os homens só servem para reproduzir, e mais nada. Lídia sempre achou que era bem mais divertido procurar prazer em ouras mulheres. E ela saia com mulheres todas as noites. Se divertia com seus desejos insaciáveis.

       Mas nunca na vida uma mulher havia se apaixonado por ela. Apenas roubava os corações dos insignificantes homens que a rodeava. Cada um mais apaixonado por sua beleza, seu corpo, seus olhos, sua boca de cereja. Com odiava os homens, os envolvia em seu corpo, levava-os para cama e na hora H nada acontecia. Nunca um homem havia dado prazer a ela, literalmente, nunca! Mas numa madrugada de domingo, bêbada e drogada em cima de uma cama. Lídia fez amor com um homem. Pela primeira vez.

     Passaram-se 2 semanas. Ela fez amizade com uma nova mulher, cujo nome era Jessy. Ela se apaixonou por Jessy. As duas se encontravam na madrugada e viveram uma paixão descontrolada. Mas Jessy já era casada. Destino clichê, fez tudo acontece de forma esperada. O marido de Jessy queria se divorcia, para tentar conquistar o coração de Lídia. Mal sabia ele, que sua mulher era amante de sua paixão. Jessy e seu marido se divorciaram. Desiludida com seu ex-marido, só tinha Lídia pra lhe consolar. Ao ver o sofrimento de Jessy, Lídia resolveu matá-lo.

    Ele foi a casa de Lídia para com ela conversar. Mas foi Jessy quem ele encontrou lá. Lídia por trás lhe deu um tiro no peito. Ele morreu vendo as duas se beijando, nuas em sua frente. Desesperadas não sabiam o que fazer, enterraram aquele corpo no quintal, onde plantaram cactos.

  Aos 22 anos, Lídia se tornou uma assassina. Ladra de corações. Roubava-os de homens e mulheres, mas apenas uma pessoa era dona de seu coração. Jessy.

domingo, 8 de setembro de 2013

Isso que é ser feliz!



            Fico me imaginado daqui a alguns anos. Depois do namoro noivado e casamento.
 Depois das brigas, das noites de amor, Da felicidade continua, do amor sem fim. 
Eu e Você em uma casinha bacana, brincando com nossas crianças. Lindas igual á mãe, e o pai também é lindo. Eu e você pagando nossas contas no fim do mês, indo passear em outra cidade. 
Tomando sorvete no fim da tarde, tudo parece perfeito, tudo será perfeito, pois tudo terá defeitos pois felicidade perfeita não existe. O que existe são mentiras, não quero mentiras.
 Eu quero seu Amor com meu amor. Nascendo, crescendo em mim, Quero um amor sem fim. é disso que eu tõ afim.

Me deixou




  Fim de tarde, triste e melancólica. Ruas vazias e ansiedade que me mata. Lágrimas sobre minha face, raiva, medo e tristeza em meu coração. Ainda vestida com um pijama vermelho, cor do amor. Sem amor. Músicas românticas, tristes, cheia de desilusões, Tocavam em meu radio no fim dessa tarde.
     
   Acordei cedo, arrumei meu cabelo, arrumei minhas roupas, organizei minha vida. Planejei um dia inteirinho a teu lado. Iriamos passear por ai, cabelos ao vento. Assistiríamos TV, almoçaríamos juntos. Tudo tão perfeito, quanto o mousse de maracujá que á escondido em sua geladeira. Enfim muita diversão ao teu lado. Escutaríamos uma musica romântica do meu cantor favorito e depois disso só nos restaria amor, literalmente muito amor, entre eu e você.
       
   Mas, tudo isso não passou um sonho. Você se foi com os amigos. Me deixou só nesse frio. Com medo. De tudo acabar entre nós. Disse-me que voltaria ás quatro e olha só, já são 8 da noite. Sinceramente fiquei deprê. Com raiva de você. Quero te matar. Não gosto de esperar, é chato. Tenho medo da solidão. Ficar só, não me acostumei sem você seu idiota. Te preciso todo dia, toda hora. Você é um filho da mãe me deixou aqui só, em pleno feriado nacional.

sábado, 31 de agosto de 2013

Miss Algrave




Ela era sujeita a julgamento. Por isso não contou nada a ninguém. Se contasse, não acreditariam porque não acreditavam na realidade. Mas ela que morava em Londres, onde os fantasmas existem nos becos escuros, sabia da verdade.
Seu dia, Sexta-feira, fora igual aos outros. Só aconteceu sábado à noite. Mas na Sexta fez tudo igual como sempre. Embora a atormentasse uma lembrança horrível: quando era pequena, com uns sete anos de idade, brincava de marido e mulher com seu primo Jack, na cama grande da vovó. E ambos faziam de tudo para Ter filhinhos sem conseguir. Nunca mais vira Jack nem queria vê-lo. Se era culpada, ele também o era.
Quando passava pelo Picadilly Circle e via as mulheres esperando homens nas esquinas, só faltava vomitar. Ainda mais por dinheiro! Era demais para se suportar. E aquela estátua de Eros, ali, indecente.Foi depois do almoço ao trabalho: era datilógrafa perfeita. Seu chefe nunca olhava para ela e tratava-a felizmentecom respeito chamando-a de Miss Algrave. Seu primeiro nome era Ruth. E descendia de irlandeses. Era ruiva, usava cabelos enrolados na nuca em coque severo. Tinha muitas sardas e pele tão clara e fina que parecia uma seda branca. Os cílios também eram ruivos. Era uma mulher bonita.Orgulhava-se muito do seu físico: cheia de corpo e alta. Mas nunca ninguém havia tocado nos seus seios.Costumava jantar num restaurante barato em Soho mesmo. Comia camarão com molho de tomate. E nunca entrara num pub: nauseava-a o cheiro do álcool, quando passava por um. Sentia-se ofendida pela humanidade.Cultivava gerâneos vermelhos que eram uma glória na primavera. Seu pai era pastor protestante e a mãe ainda morava em Dublin com o filho casado. Seu irmão era casado com uma verdadeira cadela chamada Tootzi.De vez em quando Miss Algrave escrevia uma carta de protesto para o Time. E eles publicavam. Via com muito gosto o seu nome: sincerely Ruth Algrave.Tomava banho só uma vez por semana, no Sábado. Para não ver o seu corpo nu, não tirava nem as calcinhas nem o sutiã.No dia em que aconteceu era Sábado e não tinha portanto trabalho. Acordou cedo e tomou chá de jasmim. Depois rezou. Depois saiu para tomar ar.Perto do Savoy Hotel quase foi atropelada. Se isso acontecesse e ela morresse teria sido horrível porque nada lhe aconteceria de noite.Foi ao ensaio do canto coral. Tinha voz maviosa. Sim, era uma pessoa privilegiada.Depois foi almoçar e permitiu-se comer camarão: estava tão bom que até parecia pecado.Então dirigiu-se ao Hyde Park e sentou-se na grama. Levara a Bíblia para ler. Mas- que Deus a perdoasse – o sol estava tão guerrilheiro, tão bom tão quente, que, não leu nada, ficou só sentada no chão sem coragem de se deitar. Procurou não olhar os casais que se beijavam e se acariciavam sem a menor vergonha.Depois foi para casa, regou as begônias e tomou banho. Então visitou Mrs. Cabot que tinha noventa e sete anos. Levou-lhe um pedaço de bolo com passas e tomaram chá. Miss Algrave sentia-se muito feliz, embora…Bem, embora.Às ste horas voltou para casa. Nada tinha a fazer. Então tricotou uma suéter para o inverno. De cor esplendorosa: amarela como o sol.Antes de dormir tomou mais chá de jasmim com biscoitos, escovou os dentes, mudou de roupa e meteu-se na cama. Suas cortinas de gaze ela mesma fizera e pendurara.Era maio. As cortinas se balançavam à brisa dessa noite tão singular. Singular por quê? Não sabia.Leu um pouco o jornal da manhã e fechou a luz da cabeceira. Pela janela aberta via o luar. Era noite de lua cheia.Suspirou muito porque era difícil viver só. A solidão a esmagava. Terrível não ter uma só pessoa para conversar. Era a criatura mais solitária que conhecia. Até Mrs. Cabot tinha um gato. Ruth Algrave não tinha bicho nenhum: eram bestiais demais para o seu gosto. Nem tinha televisão. Por dois motivos: faltava-lhe dinheiro e não queria ficar vendo as imoralidades que apareciam na . Na televisão de Mrs. Cabot vira um homem beijando uma mulher na boca. E isso sem falar no perigo da transmissão de micróbios. Ah, se pudesse escreveria todos os dias uma carta de protesto para o Time. Mas não adiantava protestar, ao que parecia. A falta de vergonha estava no ar. Até já vira um cachorro com uma cadela. Ficou impressionada. Mas se assim Deus queria, que então assim fosse. Mas ninguém a tocaria jamais, pensou. Ficava curtindo a solidão.Até as crianças eram imorais. Evitava-as. E lamentava muito Ter nascido da incontinência de seu pai e de sua mãe. Sentia pudor deles não terem tido pudor.Como deixava arroz cru na janela, os pombos vinham visitá-la. Às vezes entravam-lhe no quarto. Eram enviados por Deus. Tão inocentes. Arrulhando. Mas era meio imoral o arrulho deles, embora menos do que ver mulher quase nua na televisão. Ia amanhã sem falta escrever uma carta protestando contra os maus costumes daquela maldita cidade que era Londres. Chegara uma vez a ver uma fila de viciados junto de uma farmácia, esperando a vez de tomarem uma aplicação. Como é que a Rainha permitia? Mistério. Escreveria mais uma carta denunciando a própria Rainha. Escrevia bem, sem erros de gramática e batia as cartas na máquina do escritório quando tinha um instantede folga. Mr. Clairson, seu chefe, elogiava muito as cartas publicadas. Até dissera que ela poderia um dia vir a ser escritora. Ficara orgulhosa e agradecera muito.Estava assim deitada na cama com a sua solidão. O embora.Foi então que aconteceu.Sentiu que pela janela entrava uma coisa que não era um pombo. Teve medo. Falou bem alto:- Quem é você?E a resposta veio em forma de vento:- Eu sou um eu.- Quem é você? Perguntou trêmula.- Vim de Saturno para amar você.- Mas eu não estou vendo ninguém! Gritou.- O que importa é que você está me sentindo.E sentia mesmo. Teve um frisson eletrônico.- Como é que você se chama? Perguntou com medo.- Pouco importa.- Mas quero chamar seu nome!- Chame-me de Ixtlan.Eles se entendiam em sânscrito. Seu contato era frio como o de uma lagartixa, dava-lhe calafrios. Ixtlan tinha sobre a cabeça uma coroa de cobras entrelaçadas, mansas pelo terror de poder morrer. O manto que cobria o seu corpo era da mais sofrida cor roxa, era ouro mau e púrpura coagulada.Ele disse:- Tire a camisola. A lua estava enorme dentro do quarto. Ixtlan era branco e pequeno. Deitou-se ao seu lado na cama de ferro. E passou a mão pelos seus seios. Rosas negras.Ela nunca tinha sentido o que sentiu. Era como se um aleijado jogasse no ar o seu cajado.Começou a suspirar e disse para Ixtlan: – Eu te amo, meu amor! Meu grande amor! E – é, sim. Aconteceu. Ela queria que não acabasse nunca. Como era bom, meu Deus. Tinha vontade de mais , mais e mais.Ela pensava: aceitai-me! Ou então: “Eu me vos oferto.” Era o domínio do “aqui e agora”.Perguntou-lhe: quando é que você volta?Ixtlan respondeu:- Na próxima lua cheia.- Mas eu não posso esperar tanto!- É o jeito, disse ele até friamente.- Vou ficar esperando bebê?- Não.- Mas vou morrer de saudade de você! Como é que eu faço? – Use-se.Ele se levantou, beijou-a castamente na testa. E saiu pela janela.Começou a chorar baixinho. Parecia um triste violino sem arco. A prova de que tudo acontecera mesmo era o lençol manchado de sangue. Guardou-o sem lavá-lo e poderia mostrá-lo a quem não acreditasse nela.Viu a madrugada nascer toda cor-de-rosa. No fog os primeiros passarinhos começaram a pipilar com do çura, ainda sem alvoroço.Deus iluminava seu corpo.Mas, como uma baronesa Von Blich, nostalgicamente recostada em seu dossel de cetimde seu leito, fingiu tocar a campainha para chamar o mordomo que lhe traria café quente, forte, forte.Ela o amava e ia esperar ardentemente pela nova lua cheia. Não quis tomar banho para não tirar de si o gosto de Ixtlan. Com ele não fora pecado e sim uma delícia. Não queria mais escrever nenhuma carta de protesto: não protestava mais.E não foi à igreja. Era mulher realizada. Tinha marido. Então no Domingo, na hora do almoço, comeu filet mignon com purê de batatas. A carne sangrenta era ótima. E tomou vinho tinto italiano. Era mesmo privilegiada. Fora escolhida por um ser de Saturno.Tinha lhe perguntado por que a havia escolhido. Ele dissera que era por ela ser ruiva e virgem. Sentia-se bestial. Não tinha mais nojo dos bichos. Eles que se amassem, era a melhor coisa do mundo. E ela esperaria por Ixtlan. Ele voltaria: eu sei, eu sei, eu sei, pensava ela. Também não tinha mais repulsa pelos casais do Hyde Park. Sabia como eles se sentiam.Como era bom viver. Como era bom comer carne sangrenta. Como era bom tomar vinho italiano bem adstringente, meio amargando e restringindo a língua.Era agora imprópria para menores de dezoito anos. E se deleitava, babava-se de gosto nisso.Como era Domingo, foi ao canto coral. Cantou melhor do que nunca e não se surpreendeu quando a escolheram para solista. Cantou a sua aleluia. Assim: Aleluia! Aleluia! Aleluia!Depois foi ao Hyde Park e deitou-se na grama quente, abriu um pouco as pernas para o sol entrar. Ser mulher era uma coisa soberba. Só quem era mulher sabia. Mas pensou: será que vou Ter que pagar um preço muito caro pela minha felicidade? Não se incomodava. Pagaria tudo que tivesse de pagar. Sempre pagara e sempre fora infeliz. E agora acabara-se a infelicidade. Ixtlan! Volte logo! Não posso mais esperar! Venha! Venha! Venha!Pensou: será que ele gostara de mim porque eu sou um pouco estrábica? Na próxima lua cheia perguntaria a ele. Se fosse por isso, não tinha dúvida: forçaria a mão e se tornaria completamente vesga. Ixtlan, tudo o que você quiser que eu faça, eu faço. Só que morria de saudade. Volte, my love.Sim. Mas fez uma coisa que era traição. Ixtlan a compreenderia e perdoaria. Afinal de contas, a pessoa tinha que dar um jeito, não tinha?Foi o seguinte: não agüentando mais, encaminhou-se para o Picadilly Circle e achegou-se a um homem cabeludo. Levou-o ao seu quarto. Disse-lhe que não precisava pagar. Mas ele fez questão e antes de ir embora deixou na mesa-de-cabeceira uma libra inteira! Bem que estava precisando de dinheiro. Ficou furiosa, porém, quando ele não quis acreditar na sua história. Mostrou-lhe, quase até o seu nariz, o lençol manchado de sangue. Ele riu-se dela.Na Segunda-feira de manhã resolveu-se: não ia mais trabalhar como datilógrafa tinha outros dons. Mr. Clairson que se danasse. Ia era ficar mesmo nas ruas e levar homens paro o quarto. Como era boa de cama , pagar-lhe-iam muito bem. Poderia beber vinho italiano todos os dias. Tinha vontade de comprara um vestido bem vermelho com o dinheiro que o cabeludo lhe deixara. Soltara os cabelos bastos que eram uma beleza de ruivos. Ela parecia um uivo.Aprendera que valia muito. Se Mr. Clairson, o sonso, quisesse que ela trabalhasse para ele, teria que ser de outro bom modo. Antes compraria o vestido vermelho decotado e depois iria ao escritório chegando de propósito, pela primeira vez na vida, bem atrasada. E falaria assim com o chefe:- Chega de datilografia! Você não me venha com uma de sonso! Quer saber de uma coisa? Deite-se comigo na cama, seu desgraçado! E tem mais: me pague um salário alto por mês, seu sovina!Tinha certeza que ele aceitaria. Era casado com uma mulher pálida e insignificante, a Joan, e tinha uma filha anêmica, a Lucy. Vai é se deliciar comigo, o filho de uma cadela.E quando chegasse a lua cheia- tomaria um banho purificador de todos os homens para estar pronta para o festim com Ixtlan.
Solteira, é claro, virgem, é claro. Morava sozinha numa cobertura em Soho. Nesse diatinha feito suas compras de comida: legumes e frutas. Porque comer carne ela considerava pecado.


Clarice Lispector. In: A via crucis do corpo.

sábado, 17 de agosto de 2013

Vamos dançar conforme a musica.


    Todo mundo tem dentro de si uma pessoa especial, um lado que não conhece.
Talvez aquela pessoa seria tem algo de maluco por dentro.
Talvez aquela idiota, seja mais esperta que voce imagina.
No final ninguem conhece ninguem.
Nem nos mesmos nos conhecemos.

Nossa! Nem eu mesma sei quem sou.
Então , julgar nem pensar, a vida não é um tribunal para vivermos julgando os outros. Cada qual tem seu limite, sua opinião. Não vamos impor regras a quem não respeita nem se quer as leis de transito. Vamos ser livres, sem fazer o mal ao próximo. Vamos gritar, pular, beber, correr, amar. No final o que nos resta é a morte. E quando o fim chegar você vai ver que metade do que você tem nunca te fez feliz. Vamos deixar de ser materialista, dinheiro não trás felicidade. Pois a felicidade não se compra, não se vende,. Ser feliz significa viver conforme suas regras e não conforme a sociedade. Faça o que quizer na vida. É melhor se arrepender do que fez, do que se arrepender do que não fez. Ufa! pronto, desabafei. Vamos dançar conforme a musica.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

No fim valeu a pena.


Ah que saudade que tenho!
Das madrugadas frias de amor sem fim.
Dos beijos de amor que me davas na cama.
Das loucuras que fazias por mim.

Ah que coisa sem graça!
 Ninguém mais dança como agente dançava .
O sexo hoje hoje é só por prazer.
Ninguém mais ama como agente amava.

Ah, parece tão estúpido!
Pessoas que acham o meu amor maluco.
Mas eu era maluca por você.
Você me traiu e pois tudo a perder.
Mas valeu muito o tempo que fiquei com você.


 


"Eu Não Sou perfeito"

   
     Claro que nem tudo acontece por vontade própria. Mas você já pensou nos problemas que poderia ter evitado. Quantas pessoas você magoou e tantas outras você nem olhou. Quantas palavras foram ditas em vão. Quantas atitudes poderiam ter sido diferentes. Quantos problemas teriam sido evitado se você tivesse feito a coisa certo. Quero te fazer refletir em como suas atitudes poderiam ter sido melhor. Talvez hoje você estivesse mais feliz. Você escravo da  ignorância humana e servo do orgulho quiz tentar ser superior. Não é bem assim, quanto mais você tentar ser superior menos você vale. Afinal, você não vale nada, pois o ser humano não tem preço. É, alguns não entenderam a mensagem mais sei que os que entenderam irão reparar seus erros, pedir perdão por suas falhas e vão admitir sem ironia ou hipocrisia"Eu Não Sou perfeito"

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O PaiZão Bicha Louca





-Não faz sentido isso! Como pode você ser gay e ser pai? É pra eu entender? Porque se é, eu tenho que parar de pintar meu cabelo de loiro, porque estou ficando burra!
-Renatinha linda, vou te explicar mais uma vez: era uma vez, em um passado muito distante, exatamente há 14 anos, um príncipe chamado Nelson, mais conhecido como Neni, foi a uma festa, bebeu todas e fez um bebê com a Lucinda, mais conhecida como Luci e aí o destino separou aqueles seres, o Neni se assumiu bicha louca e abriu um salão chamado Diva, que é para as mulheres ficarem Divas. O tempo passou e ele descobriu que tem uma filha, chamada Flávia, que é a Flavinha. Entendeu agora, meu bem?
-Entendi, mas como é que você pretende criar essa menina, posso saber?
-Ué, fim de semanas eu faço tudo o que tenho direito com a minha pequena diva e todo o mês pago uma pensão, simples.
-Simples, quero só ver.
-Baby, relaxa.
As coisas entre Neni e Flavinha estavam indo bem. Ele a ajudava a preparar a festa de 15 anos dela, com muitas plumas, purpurina e muitos dançarinos gostosos. Eles gostavam de conversar e, em uma noite, Neni veio com uma ideia:
-Flavinha, vamos brincar de verdade ou consequência?
-Vamos papito.
-Eu começo. Você é virgem?
-Pai, você nem perguntou se eu quero verdade ou consequência.
-Não interessa. Sou seu pai, sou mais velho e sou meio homem, meia mulher, então eu decido. Responde.
-Sou virgem.
-AAH QUE LINDA! Eu não sou mais. Já fiz com muitos homens e uma mulher e, olha que legal, a mulher era a sua mãe. Legal né, baby? Quer que eu conte como foi a minha primeira vez com um homem? Foi quando eu tinha13 anos e foi...
-Pai, obrigada, não quero saber. Agora eu pergunto. Quem foi o seu primeiro amor?
-Ah Diva, não foi um, mas foram vários... Eram os Backstreet Boys. Antes eu só fazia sexo pra diversão mesmo, mas eu me apaixonei completamente pelos meus meninos. Aí o tempo passou e eu comecei a amar o Jesse McCartney, aí ele ficou gordo e eu não quis mais. Depois me apaixonei pelo Justin Bieber mas depois que o One Direction nasceu, eu me tornei um meio homem mais feliz.
-AAAAAAAHH VOCÊ TAMBÉM AMA O 1D??? EU SOU LOUCA POR ELES!!!
-AAAAAAAHH EU TAMBÉM!!! Ok, agora eu pergunto: você é bv?
-Não né pai. Enfim, quero falar de 1D.
A noite passou com os dois falando sobre One Direction. As noites do pai e da filha eram assim, conversavam até que um dia ela confessou que estava namorando. Quando apresentou o namorado ao pai, o garoto se sentiu no mínimo estranho, afinal, o pai da sua namorada era gay. O tempo passou e um dia, Flávia chegou ao salão do pai desesperada:
-Papito, você não vai acreditar no que aconteceu! O Jú me traiu com uma piranha qualquer!
-Oh meu Deus, tadinha da minha triste Diva. Ó, deixa que papai resolve isso pra você, tá?
-Resolver como, papito?
Neni não respondeu e acalmou a menina. No outro dia, ele seguiu o ex dela e, quando teve chance, foi falar com o garoto:
-É muito audacioso. Trair a minha Diva é absurdo demais.
-Ô viado, dá licença que eu não vou perder o meu tempo falando com uma bicha. Além de que ela mereceu ser traída. Não quis dar, peguei outra que quis.
De repente, a voz fininha de Neni sumiu e foi trocada por uma voz máscula, forte, a sua voz original:
-QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FALAR ASSIM DA MINHA DIVA, SEU CANALHA? AGORA VOCÊ MORRE.
Neni deu uns 5 socos no garoto que foram suficientes para deixá-lo atirado no chão. Para terminar o serviço, Neni disse, com a sua voz fininha novamente:
-Quem disse que bicha não pode ser pai másculo? Mexe com a minha Diva de novo e eu acabo com a sua infeliz vidinha, tá, baby?

Intensidade Que Mata

 
 
"Na boa, acha alguém da tua laia que é melhor." Foi isso o que o ex namorado da Débora disse pra ela quando viu que um guri no carnaval agarrou ela e obviamente terminou com ela, mas aquela frase dele não saía de sua cabeça. Então pensou em usar aquela frase a favor dela, afinal, ela era gostosa, divertida, sorridente, parceira pras festas e muito mais.
Um dia qualquer ela se arrumou: colocou um vestido preto justo e curto, um salto alto vermelho, passou um batom vermelho, soltou os cabelos longos e lisos e foi à festa. Não se passaram uma hora na balada e vários garotos já estavam na sua volta e ela só fazendo charme esperando o garoto perfeito pra ela e finalmente ele apareceu. O nome dele era Pedro, chegou todo sorridente, ofereceu a ela uma bebida (nem se importou em perguntar a idade, ele pouco ligava se Débora tinha 16 anos, ela era gostosa e fim de papo), conversou com ela, dançou com ela e em pouco tempo os dois estavam aos beijos, e que beijos. Débora não se importava se o garoto passava a mão nela de uma forma até mesmo asquerosa, ela também estava passando a mão nele.
Os dois trocaram telefones e redes sociais e cada um foi pra sua casa. Passaram os dias e os dois se falavam todos os dias, o tempo todo e a coisa foi ficando séria. Eles saíam juntos, "ficavam" e assim ia rolando o relacionamento, até quem um dia ele pediu-a em namoro e ela aceitou na hora. O que foi uma pena.
Os dois eram intensos, gostavam de beijos quentes, iam a festas em que havia muitas drogas e álcool e não demorou muito para terem relações sexuais sem camisinha, ela apenas tomava pílula anticoncepcional. Foi a partir daí que começaram os problemas. Os dois achavam que deveriam formar um casal moderno, ou seja: sexo em grupo, por que não? Drogas? Dão uma sensação boa. Álcool? Deixa tudo mais divertido. Esse era o pensamento deles, só que todas essas coisas juntas influenciam na vida dos dois. Pedro pegou HIV de Débora em mais uma das "diversões em grupo" deles. Os dois estavam viciados em cocaína e se não houvesse bebida em alguma festa, não tinha graça.
Em outubro de 2011, o casal foi internado às pressas no hospital. A última coisa que um disse pro outro foi:
-Eu te amo, mas não quero morrer assim.
-Débi, tem coisa melhor do que morrer junto com a pessoa que a gente mais ama?
-É verdade... É tipo Romeu e Julieta?
-Pode ser amor, mas relaxa, o Boca disse que cocaína não mata.
-Então tá meu lindo, eu te amo.
-Eu te amo minha gostosa.
O que o tal de Boca não avisou é que HIV e cocaína e álcool em excesso matavam sim e foi disso que eles morreram. No dia 10 de novembro Débora morreu e no dia 15 Pedro veio a falecer também.
Ao receberem as biópsias, as duas famílias entraram em conflito. Uma julgava a outra, diziam que o filho ou a filha morreram por influência de outro. Errados. Débora porque queria mostrar para o seu ex-namorado nerd que ela poderia arranjar um garoto muito mais intenso do jeito que ela gostava e Pedro morreu porque queria mostrar aos outros o quão descolado ele era, provando isso com a intensidade do seu relacionamento. O desejo por intensidade matou os dois.