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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Contas

Eu andei fazendo as contas 
Mas eu não usei as mãos 
Caneta ou calculadora 
Calculei com o coração 
Juntei todos os pedaços 
O que tinha que fazer 
Eu fiz tudo bem certinho 
Mas não deu pra resolver 
Peguei todas as lembranças 
Os momentos bons e ruins 
Fiquei até sem esperança 
Mas a vida é mesmo assim 
Eu andei fazendo as contas 
Foi a maior confusão 
Não teve fórmula que resolve-se 
Esta tremenda equação
Eu andei fazendo as contas 
Viver sem você não dá não 

Dor em poesia


Tentei transformar dor em poesia
Mas essa poesia só me lembra dor
Sofrimento que causei em vida
Loucura de magoar um grande amor
Agora me vejo aqui fazendo versos
Pra tentar transformar a solidão
Me perdendo em entrelinhas, paixão
Não pode ser confundida com amor
Se a paixão foi o sentimento que nós juntou
O amor só nos manteve juntos
E se a cada 1 ou 2 minutos
Eu tiver chorando pelo seu nome
Perdão amor meu não se engane
É remoço, arrependimento, é saudade
Pois você que ainda é minha metade
Comigo muito se decepcionou
Aceite meu versos de amor
Pois Ah se arrependimento matasse.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Borrões

Escrevo, pois me faz sentir completa
Completa eu não seria sem escrever
Se me chamam, me acusam de poeta
Digo eu sou, por que gosto e sei ser
Com um livro inacabado, folhas abertas
Me descrevo nas linhas chamadas vida
Se um deslise das margens me distância
Que culpa eu tenho se a mão que deslizou
Se os erros vem de quem amou
Não se pode julgar esses borrões
Continuo sem lembrar do que passou
Sem pensar noutros tempos de paixões.