Eu disse entre. Deixei entrar.
Foi estranho no começo.
Receber tua visita.
Mas fui gostando da presença,
Tudo criou mais vida.
E da visita, tudo mudou.
Virou inquilino, tão bom inquilino.
Arrumou toda a bagunça,
Tudo ficou no seu lugar...
Ao mesmo tempo em que bagunçava
A tristeza se arrumava...
E alegria corria solta.
Descrevo tudo isso,
Pois foi assim que eu senti.
Tu chegaste como sol,
Esquentando o verão que eu sou.
É que eu sou já sou luz sozinha,
Mas tu consegues me fazer brilhar mais.
Juro que não esperava,
Essa tua chegada,
Mas foi tanta conexão,
Foi forte e intenso...
Não achei no dicionário,
Algo que descreva esse sentimento.
Tão longe e tão perto,
É que tua presença é maior que a física.
A ciência não pode explicar,
Como km de distância pode separar,
Algo que parece estar tão junto.
Talvez eu seja esse imã,
Como tu meu bem, bem falou,
Que atrai o melhor das pessoas,
Espero atrair o teu amor...
Por que o meu já é teu.
Sempre foi, talvez de outras vidas.
Foi estranho no começo.
Receber tua visita...
Tu fostes supresa inesperada,
Visita bem recebida,
Inquilino, o mais lindo,
Hoje proprietário,
Desse pequeno espaço,
Que enchestes de amor,
Sem chave, nem cadeado,
Aqui não é prisão,
Aproveita a liberdade,
Que é morar em,
Meu coração...
... é teu.
Oiiii, de onde veio a inspiração pra esse poema?
ResponderExcluirAcredito que eu seja minha própria inspiração. Alguns textos não possuem um destinatário. Eles servem para que outras pessoas se identifiquem. O bom de ser poeta é ser várias pessoas em uma so. Nesse texto eu era uma pessoa que se apaixonou por alguém que nunca viu pessoalmente. Seria um amor virtual.
ResponderExcluirEntendo, é como se estivéssemos sentindo algo que possa ser explicado por uma situação que não vivemos ainda, mas que outras pessoas podem já ter vivido. Por isso o poema se torna universal!
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